segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Ânimo Zero ...

Vou comentar tb. ...se coloca perto, do lado. da minha teoria.
"Ar parado em que impera o desânimo. Estado de preguiça em ser. Meditação de nada. Vazio de sentido. O costume do fim de semana invade a segunda e o corpo reage querendo em nada ficar. Ânimo zero.Para a maior parte das pessoas, vivenciar isto durante algumas horas por semana é normal. O problema tem início quando esta situação deixa de ser dinâmica e passa a ser estática, freqüente, um estado de ser apático.O desânimo ou apatia é um dos maiores problemas sociais e de saúde que envolve nossa população. Definimos apatia como: “estado caracterizado pelo desinteresse geral, pela indiferença ou insensibilidade aos acontecimentos; falta de interesse ou de desejos”. No contexto clínico abarcando inclusive no desinteresse por sua própria vida, no seu auto-cuidado. Doenças psico-patológicas em geral tem seu agravamento intensificado por este tipo de atitude psíquica gerando todo um processo de comorbidade que pode levar uma patologia simples a um estado grave. Lado doentio do comodismo.
(...)Além disso, a apatia se transveste em comportamento sedentário, preguiça intensa, alienação, perda de sentido de vida, queda de capacidade crítica e racional, perda de produtividade, acomodação, medo de futuro, ausência de expectativas e de planejamento de vida, bem estar em contexto massificado. Resumindo, tudo que puder levar a benefícios na lei do menor esforço é bem vindo.Psiquicamente o indivíduo torna-se um alienígena de sua própria realidade. É brasileiro e nada tem a ver com os políticos que estão no poder. Vive em crise, mas acredita piamente que está em uma super potência. Projeta para fora de si próprio todas as suas mazelas e frustrações trazendo à tona o discurso: “lutar para que?”; ou pior ainda: “se for dar trabalho me esqueça”.A apatia representa o fim, a entrega a um estado arquetípico primordial, caótico, a ausência de paixão, de emoções, de vida. Quando se torna hábito vira o câncer do espírito. Está ruim, mas melhorar dá trabalho, então deixa como está que fica bom..."(Jorge Antônio Monteiro de Lima psicólogo e psicoterapeuta)

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